Direitos das Crianças no Direito Europeu
«Até ao ano 2000 a legislação europeia relativa às crianças tinha como objetivo tratar apenas aspetos generalistas e em domínios específicos (ex. proteção aos consumidores, livre circulação de pessoas).
As primeiras disposições específicas sobre os Direitos das Crianças surgem em 2000 com a Carta dos Direitos Fundamentais da UE (CDFUE) que para além de consagrar:
- o direito a frequentar gratuitamente o ensino obrigatório (artigo 14.º, n.º 2);
- a proibição da discriminação em razão da idade (artigo 21.º);
- a proibição da exploração do trabalho infantil (artigo 32.º);
dedica um artigo completo aos Direitos das Crianças, o artigo 24.º que estipula que:
- “As crianças têm direito à proteção e aos cuidados necessários ao seu bem-estar. Podem exprimir livremente a sua opinião, que será tomada em consideração nos assuntos que lhes digam respeito, em função da sua idade e maturidade.”
- “Todos os atos relativos às crianças, quer praticados por entidades públicas, quer por instituições privadas, terão primacialmente em conta o interesse superior da criança.”
- “Todas as crianças têm o direito de manter regularmente relações pessoais e contactos diretos com ambos os progenitores, exceto se isso for contrário aos seus interesses.”
Este artigo é inspirado na Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas a 20 de novembro de 1989, e assinada por todos os 27 Estados-Membros.
A Convenção encontra-se em vigor desde 2 de setembro de 1990.
Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em 2009, a CDFUE ganhou o mesmo valor jurídico que os Tratados. O Tratado de Lisboa dota a UE de maior capacidade para promover os direitos da criança, permitindo avançar com legislação e orientações específicas. Com as alterações decorrentes o Tratado de Lisboa, o Tratado da UE:
- institui a proteção dos direitos da criança como um objetivo (artigo 3.º, n.º3, do TUE);
- destaca a proteção dos direitos crianças como um aspeto fundamental da política externa da UE (artigo 3, n.º5, do TUE).» (Fonte:@eurocid.mne.gov.pt/)
https://www.youtube.com/watch?v=i4fFa-80QOs&t=1s
De facto são as crianças a melhor coisa do mundo e serão elas as responsaveis pelo futuro e também por isso temos a obrigação de cuidar delas para alem de serem crianças por si só.
ResponderEliminarParabens ao autor do blog.
Agradecemos o feedback.
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