flowers, hearts or violence?
O Projeto Europa+/ e Clube Europeu alerta para o crime público:
Em 2022, PSP e GNR registaram mais de 3.500 queixas de violência no namoro.
Nos últimos 5 anos, a PSP recebeu 10.400 queixas de violência no namoro.
No estudo feito pela organização UMAR, responderam quase 6.000 jovens.
A média de idades é 15 anos.
Entre as 6 formas de violência no namoro, apresentadas no questionário, o controlo foi a mais legitimada.
Quando questionados(as) sobre as formas de violência que já sofreram, a violência psicológica lidera: afetou 45,1% dos estudantes, sobretudo as raparigas.
Um estudo realizado em escolas revela que a maioria dos jovens valida o controlo no namoro, nomeadamente pegar no telemóvel ou entrar nas redes sociais sem autorização.
Vejamos alguns dados...
LEGITIMAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO NAMORO
Do total de jovens participantes no Estudo da UMAR, 67,5% (n=3996), não percecionam como violência no namoro, pelo menos, 1 dos 15 comportamentos questionados.
Quando agrupados por formas de violência no namoro, a percentagem de jovens que não identifica pelo menos um dos comportamentos questionados como violência no namoro é a seguinte:
ATOS DE VIOLÊNCIA MAIS LEGITIMADOS POR FORMA DE VIOLÊNCIA
INDICADORES DE VITIMAÇÃO
Do total de jovens que indicaram já ter tido ou ter uma relação de namoro (n=3943), 65,2% (n=2571) reporta ter experienciado pelo menos um dos indicadores de vitimação questionados.
Quando agrupados por formas de violência no namoro, a percentagem de jovens que já experienciaram algum dos indicadores de vitimação presentes em cada uma das formas de violência é a seguinte:
Quando agrupados por formas de violência no namoro, a percentagem de jovens que já experienciaram algum dos indicadores de vitimação presentes em cada uma das formas de violência é a seguinte:
INDICADORES DE VITIMAÇÃO (cont.)
As percentagens apresentadas na tabela a seguir foram calculadas relativamente ao
total de participantes referido em cada coluna, ou seja, representam a % de jovens de cada identidade de género que autorreportou violência.
total de participantes referido em cada coluna, ou seja, representam a % de jovens de cada identidade de género que autorreportou violência.
no comments...
more words for what?
the time has come to act!
Nota informativa:
O Estudo Nacional de Violência no Namoro de 2023 é um estudo da UMAR no
âmbito do Projeto ART'THEMIS+, projeto de Prevenção Primária da
Violência de Género em contexto escolar, financiado pela Secretaria de
Estado da Igualdade e Migrações, Dra Isabel Almeida Rodrigues. De uma amostra total de 5.916 jovens, com idade média de 15 anos, a
frequentar do 7.º ao 12.º ano, no continente e ilhas, que responderam a
15 questões, agrupadas em seis categorias de forma de violência
controlo, violência psicológica, perseguição, violência através das
redes sociais, violência sexual, violência física 65,2% (3.943)
indicaram já ter sofrido pelo menos um destes indicadores de vitimação. Refere-se ainda que da amostra total de jovens (5.916), 53,8% eram raparigas, 44% eram
rapazes, 1,4% de outras identidades (inclui pessoas não binárias, género
neutro, género fluído, terceiro género e ‘queer’, entre outros) e 0,6%
não responderam.Este
estudo foi lançado publicamente na Faculdade de Psicologia e de Ciências
da Educação da Universidade do Porto, no dia 14 de fevereiro, dia
das/os namoradas/os. Este estudo foi também apresentado no evento "A
violência no namoro vista pelos/as jovens" realizado no Musex em Lisboa.
Fontes: @sicnoticias; @escolasaudavelmente;@umarfeminismos.org/ @cig/@publico/ @amcv.org/ @observador/ @apav
Estes dados são assustadores. As mensagens corretas não estão a passar aos nossos jovens.
ResponderEliminarO namoro na adolescência (ou em qualquer idade) não tem nada a ver com este tipo de atitudes para com o outro/a.