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| @plataformamulheres.org |
Mensagem da docente Ana M. Miranda da AEAS:
Mulher é mesmo interessante...
Mesmo brava, é linda
Mesmo alegre, chora
Mesmo tímida, comemora
Mesmo apaixonada, ignora
Mesmo frágil, é poderosa!
(Angela Cavalcanti)
O Dia da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 1911. Foi a iniciativa de Clara Zetkin, aprovada no "Congresso Internacional das Mulheres" na Internacional Socialista em 1910.
Nos primeiros anos foi celebrado em dias diferentes, mas sempre em Março, a 19 e a 25, dependendo dos diferentes contextos ou países.
Após a greve das operárias russas, a 8 de Março de 1917, que marcou o início da Revolução Russa, passou a ser celebrado a 8 de Março.
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente esta data como Dia Internacional da Mulher em 1975.
O Projeto Europa+/ Clube Europeu faz uma homenagem a todas as mulheres que estão a ser vítimas de conflitos armados em vários pontos do planeta, nomeadamente na Ucrânia, na Somália, na Líbia, na Síria, no Afeganistão, no Cabo Delgado, no Iémen, no Sudão, no Mali, no Chade, Etiópia... !
Os dados da ONU, em 2021, sobre a violência contra as mulheres e raparigas em países que se encontram em conflito armado são significativamente preocupantes. Vejamos:
- 2.500 casos reportados de violência sexual contra mulheres e meninas relacionada com conflitos armados em 2020 em 18 países;
- mais de 70% das partes suspeitas de cometer ou ser responsável por essas atrocidades estavam identificadas pela ONU há 5 ou mais anos sem que tenha sido tomada qualquer ação;
- a violência sexual contra crianças aumentou 70% em 2020 em comparação com 2019;
- no Iémen muitas mulheres grávidas não conseguem ter acesso seguro a cuidados médicos, e 1 mulher morre no parto a cada 2 horas;
- as mulheres constituem 52% dos 82,4 milhões de pessoas deslocadas em todo o Mundo, subindo para 56-57% no Sudão, Mali, Ucrânia e Chade;
- mulheres e meninas são sequestradas ou traficadas, tanto por partes em conflito como por grupos criminosos organizados em cenários de conflito: globalmente, em cada 10 vítimas de tráfico, 5 são mulheres adultas e 2 são meninas;
E agora,
em 2022, falta ainda saber sobre os dados do conflito na Ucrânia, porque mesmo fugindo de territórios em guerra, as mulheres e as crianças nem sempre encontram segurança no caminho que percorrem e na chegada aos países de acolhimento.
Grupos femininos ucranianos e de países
vizinhos têm relatado o desaparecimento de mulheres e crianças que
acabam nas mãos de grupos organizados de tráfico para fins de exploração
sexual. Somam-se ainda o relato de violações que ocorrem nos territórios
ocupados pelas forças beligerantes externas.
(Fonte:@news.un.org/@plataformaportuguesaparaosdireitosdasmulheres)
Em 2022 assinalam-se 22 anos da adoção da Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas N.º 1325 sobre Mulheres, Paz e Segurança. Esta Resolução enquadra o impacto dos conflitos nas mulheres e crianças. Chama ainda a atenção para o papel das mulheres na prevenção, na resolução de conflitos, na construção e manutenção da paz. É uma resolução histórica que apela aos Governos que incluam as mulheres em todos os processos de paz e segurança, em particular ao nível da tomada de decisão. (@plataforma.org/@onu.org)
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| As mulheres querem PAZ...Women want PEACE... Les femmes veulent la PAIX... |
A PAZ é um bem inestimável e a sua sustentabilidade corresponde a um avanço civilizacional que não sacrificamos e que elege a via negocial como única via de resolução de conflitos!
(Fontes:@migrantwomennetwork.org/ @news.un.org/@plataformaportuguesaparaosdireitosdasmulheres/@aktodireitoshumanosdemocracia.org)
A par dos conflitos existe também "guerra" diária de muitas mulheres em enfrentar o dia-a-dia, com a serenidade necessária, porque "as mulheres continuam a prestar cuidados que ninguém vê", é a chamada de atenção do vídeo do Parlamento Europeu para o "Dia Internacional da Mulher 2022" (@eurocid.mne.gov):
Não se pode esquecer que...
A igualdade de género é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O tema deste ano é "Gender equality today for a sustainable tomorrow".
Partilha-se também o vídeo "It’s not too late: Climate action for women, by women" (@UN Women/@eurocid.mne.gov)
Porque...
as mulheres são, cada vez mais, reconhecidas como mais vulneráveis aos
impactos das alterações climáticas do que os homens, uma vez que
constituem a maioria dos pobres do mundo e são mais dependentes dos
recursos naturais ameaçados pelos alterações climáticas.
(recomenda-se a consulta das gadget´s laterais- versão web - "#8março2022 (messages)"
As mulheres querem a paz, as mulheres querem que os todos poderosos deste mundo percebam a consequência dos seus atos... As mulheres, todas, sem exceção, merecem a Paz!
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