O Projeto Europa+/ Clube Europeu não podia deixar passar despercebida esta data...
Sabendo-se que...
nos conflitos contemporâneos, cerca de 90% das vítimas são civis, a maioria mulheres e crianças. Mulheres em sociedades dilaceradas pela guerra podem enfrentar formas específicas e devastadoras de violência sexual, que às vezes são praticadas sistematicamente para alcançar objetivos militares ou políticos. Além disso, as mulheres continuam a ser mal representadas nos processos formais de paz, embora contribuam de muitas maneiras informais para a resolução de conflitos.
O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro; estabelecido em 1981, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que em 2001, designou esta data para convocar as nações a cumprir 24 horas de não-violência e cessar-fogo.
A Organização das Nações Unidas (ONU), apela, neste dia, à união entre os povos e ao fim das hostilidades entre si, promovendo e dignificando valores que reflitam uma maior sensibilização e consciência pública sobre aspetos que conduzem à paz.
Fonte:@eurocid
Ao longo de décadas, a ONU ajudou a pôr fim a inúmeros conflitos, muitas vezes através de ações do Conselho de Segurança, o órgão com responsabilidade, tal como consta na Carta das Nações Unidas, para a manutenção da paz e segurança internacionais. Quando é identificada uma ameaça à paz, a primeira ação do Conselho é geralmente recomendar às partes envolvidas, que tentem chegar a um acordo através de meios pacíficos. Em alguns casos, o próprio Conselho realiza uma investigação e medeia as conversações entre as partes. Pode ainda nomear representantes especiais ou solicitar ao secretário-geral que o faça ou usar os seus bons ofícios. O Conselho pode também estabelecer princípios para um acordo pacífico.
Fonte:@unric.org
As principais estratégias para evitar que as disputas se transformem em conflitos e para prevenir a ocorrência de conflitos são a diplomacia preventiva e o desarmamento preventivo.
A diplomacia preventiva refere-se a medidas tomadas para evitar que surjam conflitos e limitar a sua disseminação. A diplomacia preventiva pode assumir a forma de mediação, conciliação ou negociação.
O alerta precoce é um componente essencial da prevenção e as Nações Unidas acompanham cuidadosamente os acontecimentos em todo o mundo para detetar ameaças à paz e à segurança internacionais, permitindo assim que o Conselho de Segurança e o secretário-geral realizem ações preventivas.
A primeira missão de paz da ONU foi estabelecida em 1948, quando o Conselho de Segurança autorizou o envio da Organização de Supervisão de Tréguas das Nações Unidas (UNTSO) para o Médio Oriente para supervisionar o Acordo de Armistício entre Israel e os seus vizinhos árabes. Desde então, houve mais de 70 operações de manutenção da paz da ONU em todo o mundo.
A manutenção da paz da ONU expandiu-se na década de 90 do século XX, quando o fim da Guerra Fria criou novas oportunidades para acabar com as guerras civis através de acordos de paz negociados. Um grande número de conflitos chegou ao fim, seja através da mediação direta da ONU seja através dos esforços de outros que agem com o apoio da ONU.
Nas Nações Unidas, a construção da paz refere-se aos esforços para ajudar países e regiões nas suas transições da guerra para a paz e reduzir o risco de um país cair ou recair no conflito, fortalecendo as capacidades nacionais de gestão de conflitos e estabelecendo as bases para a paz sustentável e desenvolvimento.
Construir uma paz duradoura em sociedades destruídas pela guerra é um dos maiores desafios para a paz e a segurança globais. A construção da paz requer apoio internacional contínuo para os esforços nacionais em largo espetro: supervisão do cessar-fogo; desmobilização e reintegração de combatentes; apoiar o retorno de refugiados e de pessoas deslocadas, ajudar a organizar e a monitorizar as eleições de um novo governo, apoiar a reforma do setor de justiça e de segurança, reforçar os direitos humanos e promover a reconciliação.
A construção da paz envolve a ação de muitas das organizações do sistema das Nações Unidas, incluindo o Banco Mundial, comissões económicas regionais, ONGs e associações locais.
Fonte:@unric.org
Em 2020, o Relatório do Institute for Economics & Peace, que classifica 163 estados e territórios independentes, concluiu que o nível global de paz se deteriorou. No entanto, Portugal é o país mais seguro da União Europeia e à época era o terceiro do mundo (3.º lugar no Global Peace Index, apenas atrás da Islândia e da Nova Zelândia). Atualmente, ocupa o 4.º lugar a nível mundial.
"Portugal está na 4.ª melhor posição do ranking, a Islândia continua a ser o país mais pacífico do mundo (posição que ocupa desde 2008) seguindo-se a Nova Zelândia (2º), Dinamarca (3º) e a Eslovênia que fecha o top 5."
"Pelo quarto ano consecutivo, o Afeganistão é o país menos pacífico, seguido pelo Iêmen, Síria, Sudão do Sul e Iraque."
"Oito dos dez
países no topo da World Peace Index (WPI) estão localizados na Europa."
Fonte:@lidermagazine
Mas o caminho é longo e sinuoso...
Os resultados de 2021 mostram a nona deterioração da paz nos últimos treze anos, com 87 países a melhorarem as suas condições e 73 a registarem deteriorações, e neste último caso o destaque vai para a América do Norte, a região com maior recuo nas condições de segurança.
Papa Francisco recorda que para construir a paz são necessárias tanto uma "arquitetura" da paz, onde agem as instituições, como um "trabalho artesanal" da paz, que envolve todos. Uma ação, portanto, em dois níveis. No plano cultural, trata-se de promover "uma cultura dos rostos, que coloque em primeiro lugar a dignidade da pessoa", sobretudo se marginalizada (...). E defende que "Não há paz sem a cultura do cuidado."
Se queremos um mundo de paz e justiça, a inteligência deve ser decididamente colocada ao serviço do amor.
Antoine de Saint-Exupéry
Excelente trabalho.
ResponderEliminarParabéns.
A Paz mundial, parece cada vez mais longe :(
ResponderEliminarUm trabalho de excelência! Parabéns
ResponderEliminarEm nome do Projeto agradeço o vosso feedback e que sintam o compromisso da Paz (externamente e interiormente).
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